A proximidade do Natal normalmente faz as pessoas se voltarem ao próximo e a mudança do ano Gregoriano nos convida a avaliar o passado e planejar o futuro.
Esse contexto talvez tenha influenciado os participantes da COP 21 – conferência mundial sobre o clima, realizado em Paris – encerrado no sábado, 12 deste mês. A decisão inédita foi como um presente natalino para os povos. Pela primeira vez na história das conferências do clima houve uma quase unanimidade dos participantes quanto à necessidade de controle e drástica redução das emissões de carbono – principalmente o dióxido, principal causador do “efeito estufa” – com o intuito de manter o aquecimento global abaixo – ou “muito abaixo”, foi o termo – de dois graus Celsius. Desta vez, até membros relutantes e historicamente contrários a essas medidas, como os Estados Unidos e a China, foram favoráveis a essas medidas. Mais que isso, foram marcados marcos revisórios a cada cinco anos para acompanhar o andamento das metas de cada país e o efeito geral.
Eu ainda me lembro da primeira em Estocolmo 1972, quando, pela primeira vez, se cogitou o termo “poluição” para se referir à saturação do meio ambiente por resíduos da atividade humana. Naquela época, pensava-se apenas na conservação dos ambientes, tais como atmosfera, oceanos e outros ambientes aquáticos, além das matas, de forma a que esses recursos pudessem ser utilizados por mais tempo. O choque do petróleo, em 1973, fez com que se pensasse na possibilidade de fontes alternativas, renováveis e economicamente viáveis para a energia baseada nas fontes de carbono: petróleo, gás e carvão – as quais haviam impulsionado o progresso humano ao longo de sua breve história na superfície do planeta.
Hoje há uma série de alternativas ao uso das fontes originais. Algumas tiveram um uso efêmero, como a energia originária da fissão de núcleos atômicos, devido aos altos custos de sua implementação, seus altos riscos operacionais (Three Miles Island, Chernobyl, Goiânia, Fukushima) e a alta toxicidade e durabilidade de seus rejeitos. Seu uso está sendo progressivamente descontinuado em várias partes do globo.
Uma outra opção é aumentar a eficiência energética de nossos produtos e processos. Nessa esteira, hoje temos equipamentos que consomem muito menos energia do que seus equivalentes de alguns anos atrás, desempenhando melhor hoje do que antes. Novos materiais foram descobertos, novas técnicas foram implementadas. Tudo para fazer mais com menos.
A Eccox Software, fundada em 1992 – ano da Eco Rio 1992, conferência do clima seguinte à de Estocolmo – cujo nome foi inspirada nesse evento, através de seus produtos e serviços, auxilia os departamentos de TI de seus clientes a “fazer mais com a mesma energia”, na linha de reduzir desperdícios e otimizar processos e produtos.